quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Carta à Voz da Razão

Ouvi um velho sábio dizer: “mesmo que ela o fizer sentir-se apaixonado, não vá iludir-se às vezes que os sentimentos desta pessoa a confunda com suas trapaças; estas mesmas das quais você também será vitima.”

Ignorei o que o velho dizia, contudo sempre fui desconfiado quanto às vezes em que algum tipo de amor parecia surgir. Assim fiz o que qualquer garoto apaixonado faria, entreguei-me às emoções e, por diversas vezes, sofri com contradições da parte dos sentimentos apresentados pela mulher amada.

Hodiernamente, escuto somente ao que diz minha velha consciência, e não mais surpreendido por trapaças serei, dos sentimentos desta mesma pessoa não, visto que a voz da razão sempre sabe o caminho a ser seguido.

Como um enfermo que acaba de ser tratado com um antídoto, jamais serei vítima de tais frustrações.

Por fim, desejo a ela toda felicidade do mundo, e que esteja sempre ao lado de quem realmente a faça feliz. Um homem que, ao entregar-lhe uma rosa, consiga tirar para si um sorriso, não só um sorriso, mas o sorriso mais belo que alguma vez já vi.


Obrigado,

Augusto Gonçalves Loureiro