segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Folhas
Sentimentos não passam de correntezas de ar, que sopram folhas e logo se vão... Isso é o que muitos pensam, mas para mim, sentimentos são como folhas que foram sopradas e jamais voltarão ao mesmo lugar.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Vivendo num mundo Black n' White
Aconselho-lhes, caros leitores, viver na antiguidade, onde tínhamos as boas bandas de rock, o bom significado da letra de uma música, a integridade social e até mesmo um pouco mais de paz, é a melhor coisa do mundo. Prefiro viver no meu mundo “Black n’ White”, com minhas músicas clássicas, meu gosto rústico e minha vontade de viver “modo anos 60”, à viver num mundo de cores, onde as músicas já não possuem um significado valoroso e as pessoas não são dignas à valer um cumprimento ao trombar-se na rua!
Meu mundo é mágico, de sonhos, aqui posso tudo, nada me condena e tudo me pertence. A liberdade é amiga do homem, do ar puro respiramos. Aqui não há o excesso de enxofre no ar para reagir com a água e formar a chuva ácida! Aqui estamos livres de grandes ameaças ao meio ambiente, longe das desgraças naturais e distantes dessa realidade primeiro-mundista, onde o conceito de qualidade de vida é industrialização e capital! Valorizemos o social preto e branco!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
"Propriedades Socio-Coligativas"
Manam-se da redução do potencial persuasivo do meio convivente, como fruto da presença da opinião soluta. Implica aumento da perfídia do meio “socio-descultural” em que se vive, originando o equilíbrio pérfido entre os seres, que noutro lugar convivem.
Sub-luar
Sob a luz da lua, num cobertor de rosas, um suspiro.
Num canto daí, dá, dá intenção... Mais que uma sensação...
E é rosto c'outro rosto,
Corpo c'outro corpo; outro suspiro.
Sob o pingar d’água daquele céu...
Mas que tentação...
Mas que tentação...
sábado, 5 de dezembro de 2009
Às vezes passamos por situações como essa...
“(...) Alguns olhares ternos, meia dúzia de apertos de mão significativos, embora a largos intervalos, davam a entender que o coração de Guiomar – chamava-se Guiomar – não era surdo à paixão do acadêmico. Mas, fora isso, nada mais, ou pouco mais.
O pouco mais foi uma flor (...). Além da flor, e para suprir as cartas, que não havia, nada mais obtivera Estevão durante aqueles seis compridos meses, a não serem os tais olhares, que afinal são olhares, e vão-se com os olhos donde vieram. Era aquilo amor, capricho, passatempo ou que outra cousa era?”
O pouco mais foi uma flor (...). Além da flor, e para suprir as cartas, que não havia, nada mais obtivera Estevão durante aqueles seis compridos meses, a não serem os tais olhares, que afinal são olhares, e vão-se com os olhos donde vieram. Era aquilo amor, capricho, passatempo ou que outra cousa era?”
(A Mão e a Luva, Machado de Assis)
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