quarta-feira, 11 de março de 2009

Amor Platônico


Todos os dias eu penso naquela garota, dos quais os olhos eu jamais esquecerei, querendo que ela esteja comigo, partilhando da alegria que eu estaria sentindo por estar ao lado dela. Mas entristeço ao lembrar-me de que um relacionamento talvez não fosse possível.
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Sempre que falo com ela eu estremeço, ela pode até pensar que eu não gosto de falar com ela. Mas não é isso. Eu tenho medo de falar alguma besteira e acabar estragando tudo. Mas estragando o que? Se eu nem tenho coragem de dizer que eu a admiro? Tenho medo de que ela pense que sou “maluco” e sinceramente, já deve pensar isso.
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Gosto da maciez de sua voz, de seu semblante com aquele sorriso tão bonitinho... Admiro muito seu jeito de ser e sua incrível visão de mundo. Ela parece ser tão carinhosa e atenciosa. Passando uma impressão de segurança, mas ao mesmo tempo de insegurança, mostrando em seus olhos que precisa de mais atenção e carinho, coisas que eu gostaria de dar a ela.
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Fica claro ao conversar com ela o quão especial ela é. Espero um dia ter a chance de dizê-la pessoalmente o quanto a admiro. Sua voz soa como o vento soprando uma folha seca num chão de terra num dia de outono. Seus movimentos assemelham-se a uma gota de orvalho límpida e pura deslizando sobre uma folha após uma noite tranqüila.
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Não quero mais que esse sentimento seja platônico, eu preciso tê-la ao meu lado, preciso dar o amor e o carinho que estão faltando em seu coração. Vou deixar de pensar que isso é um amor impossível e passar a acreditar, de agora em diante, que um dia hei de fazê-la feliz. Não importa o quanto tempo leve, eu esperarei o quanto for necessário.
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Meus sentimentos jamais morrerão.